terça-feira, 13 de novembro de 2007

A VER: Califone no CAEP - Portalegre


08 de Dezembro – Califone

Pequeno Auditório

Inicio 21.30h

Preço único 10 euros


Os Califone, originários de Chicago, e constituídos por Joe Adamik, Jim Becker, Ben Massarella e Tim Rutili, chegaram em força em 2004 á cena musical americana com "Heron King Blues”, herdeiro das tradições do Delta, mas num estilo reimaginado, improvisacional e electrónico, o que culminou no aclamado álbum “Roots and Crowns”, de 2006, uma excitante homenagem a começos e fins, a computadores e campos de milho, a pés cansados de trabalhar e cabeças latentes…

“Roots and Crowns” é um álbum sofisticado, uma extensão natural do seu antecessor, mas mais ambicioso, confundindo as convencionais ideias entre a música orgânica e electrónica, tanto um produto do desejo incontrolável e instintivo como da inteligência calculada, com alvos emocionais e intelectuais, em acenos ao jazz e ao folk.

As letras de Tim Rutili, vocalista e mentor da banda, são pequenas e imagistícas vinhetas de histórias que se vão desenrolando ao longo do álbum, o que as torna mais poemas que canções (“ao longo da tua pele/ perdi o dom da fala…”, de "Pink and Sour").

Os Califone sempre foram estranhamente sub-apreciados, e quanto mais avançamos para o Século XXI, mais esta música parece ao mesmo tempo familiar e necessária, herdeira dos blues e do soul sem pieguices revivalistas, experimental sem cair na cega improvisação autista…

É um som ao mesmo tempo velho e novo, sujo e imaculado, doce e amargo, que assusta mas é acessível, orgânico e industrial…
Em resumo, os Califone são antes de tudo uma banda de raízes eminentemente americanas, mas com um apelo que é (e merece tornar-se ainda mais) abrangente.


Site oficial: www. pastrysharp.com

My Space: www.myspace.com/califonemusic


CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE PORTALEGRE
Praça da República, 39
7300-109 Portalegre
Tel.: +351 245 307 498
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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Portugal é dos Estados-membros com menos profissionais na cultura





Portugal é dos países europeus onde as actividades culturais empregam menos trabalhadores e, entre estes, apenas um quarto têm habilitações superiores, revela um estudo divulgado pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat.

De acordo com os dados do Eurostat sobre a "economia da cultura", referentes a 2005, o chamado "emprego cultural" ocupa perto de 5 milhões de pessoas na UE a 27, representando 2,4 por cento do emprego total na União.

Contudo, os valores variam entre os 3,8 por cento na Holanda e apenas 1,1 por cento na Roménia, surgindo Portugal na penúltima posição da tabela (1,4 por cento).

Segundo o Eurostat, a Cultura emprega menos de 70.000 pessoas em Portugal, e destas só aproximadamente um quarto (27,9 por cento) têm licenciatura, também neste caso o segundo valor mais baixo da UE, apenas à frente de Malta (26 por cento) e muito aquém da média comunitária (47,7 por cento).

Ainda assim, este valor é quase o dobro da percentagem de licenciados no emprego total em Portugal (14,8 por cento).

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

A VER: CURTAS em Estremoz



08 - 10 NOV' 07 :: 21h30
Teatro Bernardim Ribeiro :: Estremoz


O Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema, cuja 1ª edição remonta a 1993, destaca-se pelo facto de apresentar a competição, nacional e internacional, paralelamente à qual são desenvolvidas outras actividades tais como exposições, aulas, homenagens, workshops, entre muitas outras. Estremoz recebe durante estes dias uma extensão de um dos mais reconhecidos festivais de curtas-metragens, onde será apresentada uma selecção de alguns dos filmes que concorreram e foram premiados na edição de 2007.
[http://www.curtasmetragens.pt]



08 NOV (5ª Feira) :: VÍDEOS MUSICAIS

Selecção de 16 vídeos musicais da competição, nacional e internacional, de onde se destacam os reconhecidos nomes do panorama musical como Sonic Youth, U2, X-Wife, The Leningrad Cowboys, Clavin Harris, entre outros. Uma sugestão para quem gosta de Cinema e Música.


09 NOV
(6ª Feira) :: CURTAS PORTUGUESAS


Uma selecção das melhores curtas-metragens que concorreram na competição nacional. Uma amostra do que de melhor se faz no nosso país.

LOST IN ART - LOOKING FOR WITTEGENSTEIN
de João Louro/Luís Alves de Matos
[Portugal, 2007, EXP, P&B, 10'30'']


AGORA TU de Jeanne Waltz
[Portugal, 2007, FIC, Cor, 14']


LIANOR de Bruno Bravo/Edgar Feldman
[Portugal, 2007, FIC, Cor, 23']


ANTES DE AMANHÃ de Gonçalo Galvão-Teles
[Portugal, 2007, FIC, Cor, 16']

EUROPA de Pedro Caldas
[Portugal, 2007, FIC, Cor, 19']

ELEGIA PARA ALGUNS FOTOGRAMAS PORTUGUESES de Fernando Lopes
[Portugal, 2007, DOC, Cor, 8']


10 NOV (Sábado) :: PREMIADOS 2007

Uma selecção das curtas-metragens vencedoras nas diferentes categorias do festival.

VITALIC - BIRDS
de Pleix
[França, 2006, VMUS/EXP, 3']


MY MOTHER LEARNS CINEMA de Nesimi Yetik
[Turquia, 2006, DOC, 3'30'']


PLOT POINT de Nicolas Provost
[Bélgica, 2007, EXP, 15']

TOLYA de Rodeon Brodsky
[Israel, 2006, FIC, 9'30'']

GRAVITY de Nicolas Provost
[Bélgica, 2007, EXP, 6']

CODEHUNTERS de Ben Hibon
[Reino Unido, 2006, ANI, 9'06'']

GENTES DO MAR de Dânia Lucas
[Portugal, 2006, DOC, 30']

A VER: Espectáculo "Da Boca Para Dentro "



Espectáculo "Da Boca Para Dentro "
31 de Outubro a 4 de Novembro
Teatro da Politécnica
Rua da Escola Politécnica, n.º 54 - Lisboa
Telefone: 213940455


‘Agora nós! É a nossa vez de jogar.’
Re-flectir; deixar ecoar; re-verberar os sons e imagens dos outros mundos.
Tic-tac, tic-tac, o relógio não pára nesta gincana planetária;
‘tic-tac, tic-tac está partido, e não tem conserto.’
Ou tem?

CO-PRODUÇÃO: CASSEFAZ - CENTRO INTERNACIONAL DE TEATRO / ETIC / FESTIVAL TEMPS D’IMAGES / DUPLACENA

DIRECÇÃO ARTÍSTICA: ANA TAMEN | DIRECÇÃO ARTÍSTICA DE IMAGEM : PEDRO SENA NUNES – de ETIC | TEXTOS: LUÍSA COSTA GOMES E RICHARD FOREMAN | INTERPRETAÇÃO: MARIA DUARTE E SAMUEL ALVES | PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: PATRÍCIA LEAL E NUNO MADEIRA | EDIÇÃO E COMPOSIÇÃO DE IMAGENS: DAVID LA RUA, HELDER FERNANDES, NUNO MADEIRA, PATRÍCIA LEAL | FOTOGRAFIA-ETIC: SUSANA JESUS | DESIGN GRÁFICO-ETIC: PEDRO ARROJA | COORDENAÇÃO DE PROJECTO-ETIC: RENATA AMARAL |CONSULTORIA TÉCNICA-ETIC: JOÃO ASENSIO, RENATO COUTINHO | CONSULTORIA PARA O ESPAÇO CÉNICO: VERA CASTRO | REALIZAÇÃO: RICHARD FOREMAN PARA BRIDGE PROJECT


Um espectáculo no âmbito do BRIDGE PROJECT – Ontological-hysteric Theatre (NY), a partir de filmagens em Portugal, Austrália, Alemanha e Japão.

A VER: 1.º European Film Festival - Estoril

Primeira edição do Festival de Cinema Europeu.
Não há filmes Portugueses na competição oficial.
O Estoril recebe já no próximo dia 8 de Novembro a primeira edição do Festival de Cinema Europeu.
Os bilhetes custam 4 euros. as sessões terão lugar no Casino Estoril e Cascais Villa.

Mais Informações

A VER: Programação CAS - Sines

Auditório

António Victorino d'Almeida »
O conhecido pianista, maestro e compositor António Victorino d'Almeida apresenta em Sines um recital comentado com uma escolha das melhores obras que produziu para cinema.
9 Novembro | 22h00 | 10 euros

Couple Coffee & Band - Homenagem a José Afonso »
Couple Coffe & Band presta homenagem a José Afonso, no âmbito do ciclo “Cantautores”. Juntando dois artistas brasileiros residentes em Portugal, este projecto acrescenta cambiantes tropicais à música de Zeca.
16 Novembro | 22h00 | 5 euros

Coro de Câmara de Lisboa »
O conhecido agrupamento vocal lisboeta apresenta um programa composto por música de Fernando Lopes-Graça, um dos maiores mestres da música portuguesa do século XXI, e Eurico Carrapatoso, um dos seus discípulos.
25 Novembro | 17h30 | 5 euros | Co-financiado pelo programa Território Artes

"Alma Grande", pelo Teatro O Bando »
Baseado na obra de Miguel Torga e inspirado no imaginário de Marc Chagall, “Alma Grande”, uma criação de João Brites, é um espectáculo de teatro onírico, que procura o contraste entre o lado luminoso e o lado sombrio da vida.
30 Novembro | 22h00 | 5 euros | Co-financiado pelo programa Território Artes

A VER: Exposição de Serralves no CAS - Sines

Imagem: Fernanda Fragateiro, Só é possível se formos 2, 2000.Colecção do Artista - produção Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto.

Só é possível se formos 2
Mais de 20 obras da colecção da Fundação de Serralves em exposição no CAS, onde artistas portugueses e estrangeiros traçam algumas das principais linhas de reflexão da arte contemporânea.

CAS - Centro de Exposições | 3 Novembro 2007 - 27 Janeiro 2008 | Inaug. 3 Novembro, 16h00, seguida de visita guiada pela curadora | Aberta todos os dias, 14h00-20h00 | Entrada livre | Org. Câmara Municipal de Sines / Fundação de Serralves

A VER: Eliott Sharp no CAEP - Portalegre


10 de Novembro – Elliott Sharp - “Sharp ? Monk ? Sharp ! Monk !”

Pequeno Auditório

Inicio 21.30h

Preço único 10 euros


Multi-instrumentista (guitarras, saxofones tenor e soprano, clarinete baixo, instrumentos de cordas inventados pelo próprio como o pantar e o slab, baixo eléctrico, computador, electrónica) e compositor, Elliott Sharp é um dos principais protagonistas da cena experimental de Nova Iorque desde há cerca de 30 anos. Lançou mais de 200 discos num espectro musical que vai dos Blues e do Jazz, ao Rock “no wave” e ao Techno, passando pela música para orquestra e pelo Noise.

As suas composições foram interpretadas, entre outros, pelo brilhante quarteto de cordas Kronos Quartet, e os seus colaboradores incluíem o cantor Nusrat Fateh Ali Khan, a lenda dos blues Hubert Sumlin, os gigantes do jazz Sonny Sharrock, Jack DeJohnette e Oliver Lake e o líder dos Master Musicians of Jajoukah, Bachir Attar. Em 1978, Sharp fundou a editora zOaR Records, onde tem lançado algumas das suas produções.

Destacam-se nos seus projectos mais recentes, composições e óperas de câmara para a Bienal de Veneza, partituras para os filmes “What Sebastian Dreamt”, “Commune” e “Spectropia”, diversas instalações sonoras para espaços e eventos de prestígio como a “Gallery of the School of Fine Art”, de Boston, o “Whitney Museum (Bitstreams)” ou a “Bienal NTT ICC”, de Tóquio.

Um dos mais recentes álbuns do músico, “Sharp? Monk? Sharp! Monk!”, consiste na interpretação em guitarra acústica solo de peças do “gigante” do jazz, Thelonious Monk. Na actual digressão, Sharp interpreta muitos destes clássicos de Monk, tais como Bemsha Swing, Epistrophy, Round Midnight, Misterioso, Well You Needn't, Nutty e Brilliant Corners.

Critícas a “Sharp? Monk? Sharp! Monk!”:

Um grande álbum, para disfrutar e guardar com carinho!

Downtown Music Gallery, Bruce Lee Galanter

Sharp prova-nos que Monk foi um dos grandes pianistas do jazz, um experimentalista inovador, e que o seu trabalho continua a engendrar interpretações unícas, e não apenas por parte de pianistas. All About Jazz - Laurence Donohue-Greene

Cheio de tensão, fervor melódico e acima de tudo improvisação inebriante, este é de facto um álbum cortante!

(Sharp= cortante)


Gazeta, Tom Sekowski


Site oficial: www.elliottsharp.com


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